Ateus entram com ação para remover cruz de memorial às vítimas do 11 de setembro
28-07-2011 14:38
Publicado Por Dyego Rodrigues
Crédito da imagem: Reuters, via The Christian Post
Um grupo de ateus norte-americanos entraram com uma ação para impedir que uma cruz seja levada para o museu onde as torres do World Trade Center foram destruídas, no atentado realizado em 11 de setembro de 2001. O grupo argumenta que está defendendo os direitos civis dos não-crentes e que a fixação do símbolo é inconstitucional, uma vez que promove uma mistura entre Igreja e Estado. Para o líder do grupo, Dave Silverman, o memorial é um lugar público e deve receber a todo o público sem distinção de credo e ideologia.
"Como uma dependência pública, o memorial deve permitir que nós (e pessoas de outras religiões e filosofias) incluem seu próprio símbolo no museu, ou que não incluam a cruz", afirmou Silverman em um comunicado. "Igualdade é tudo ou nada", concluiu. A ação, disponível no site do grupo, traz como réus da processo os nomes dos museus de Nova Iorque e Nova Jersey, bem como o do prefeito Michael Bloomberg, o governador Chris Christie, entre outros.
A grande cruz que, originalmente, estava ao lado da Igreja São Pedro, a paróquia mais antiga em Nova Iorque, foi encontrada intacta em meio aos escombros do que restou após os ataques aéreos comandados pela Al-Qaeda. No último sábado (23), aquilo que se tornou símbolo de esperança e conforto para muitos após o atentado, foi colocado dentro do museu memorial do 11 de setembro. Diante disso, o presidente do memorial, Joe Daniels, afirmou que a cruz é uma peça importante na reconstrução de lembranças autênticas da história das vítimas do ataque.
Esta não é a primeira vez que grupos ateus opõem-se a símbolos cristãos. No mês passado, a associação American Atheists (Ateus Americanos, na tradução livre) pediu que uma placa de rua fosse substituída por outra nova. A placa em questão trazia os dizeres "Seven in Heaven Way" "Sete a caminho do céu", na tradução livre) e foi colocada na rua em que há um batalhao do corpo de bombeiros, do qual sete soldados morreram durante o atentado.
"Como uma dependência pública, o memorial deve permitir que nós (e pessoas de outras religiões e filosofias) incluem seu próprio símbolo no museu, ou que não incluam a cruz", afirmou Silverman em um comunicado. "Igualdade é tudo ou nada", concluiu. A ação, disponível no site do grupo, traz como réus da processo os nomes dos museus de Nova Iorque e Nova Jersey, bem como o do prefeito Michael Bloomberg, o governador Chris Christie, entre outros.
A grande cruz que, originalmente, estava ao lado da Igreja São Pedro, a paróquia mais antiga em Nova Iorque, foi encontrada intacta em meio aos escombros do que restou após os ataques aéreos comandados pela Al-Qaeda. No último sábado (23), aquilo que se tornou símbolo de esperança e conforto para muitos após o atentado, foi colocado dentro do museu memorial do 11 de setembro. Diante disso, o presidente do memorial, Joe Daniels, afirmou que a cruz é uma peça importante na reconstrução de lembranças autênticas da história das vítimas do ataque.
Esta não é a primeira vez que grupos ateus opõem-se a símbolos cristãos. No mês passado, a associação American Atheists (Ateus Americanos, na tradução livre) pediu que uma placa de rua fosse substituída por outra nova. A placa em questão trazia os dizeres "Seven in Heaven Way" "Sete a caminho do céu", na tradução livre) e foi colocada na rua em que há um batalhao do corpo de bombeiros, do qual sete soldados morreram durante o atentado.
Fonte: The Christian Post / Jovemx.com
